ESTRAGEIROS E IMIGRANTES DA ALMA
Os vales entoados reluziam estrelas como as areias o mar
Embriagando poetas com ligeiras entonações de sopros
Um muro alto do céu de fogo escondia imensidades
Essa coisa que habita a terra, antiga dos primeiros.
Que viram o mundo antigo em sua infância sonhada
Os rios da vida, a fluidez dos continentes à viagem.
Escuridão de estrelas no telhado da aurora
Reinos inimagináveis antigos para a gloria.
Os povos sonhavam as nações do mundo
Esses homens estavam vivendo outros tempos
Estrangeiros e imigrantes da alma
Entre a raça santa não eram mais os mesmos.
Deveras haver um lugar entre seus seios
Sem beijar os olhos honrados dos servos
Que não faças sentir culpa dos desvios
Na majestade do esplendor do criador.
De Poeta das Almas Fernando Febá
Fernando Henrique Santos Sanches