ESTRAGEIROS E IMIGRANTES DA ALMA

Os vales entoados reluziam estrelas como as areias o mar

Embriagando poetas com ligeiras entonações de sopros

Um muro alto do céu de fogo escondia imensidades

Essa coisa que habita a terra, antiga dos primeiros.

Que viram o mundo antigo em sua infância sonhada

Os rios da vida, a fluidez dos continentes à viagem.

Escuridão de estrelas no telhado da aurora

Reinos inimagináveis antigos para a gloria.

Os povos sonhavam as nações do mundo

Esses homens estavam vivendo outros tempos

Estrangeiros e imigrantes da alma

Entre a raça santa não eram mais os mesmos.

Deveras haver um lugar entre seus seios

Sem beijar os olhos honrados dos servos

Que não faças sentir culpa dos desvios

Na majestade do esplendor do criador.

De Poeta das Almas Fernando Febá

Fernando Henrique Santos Sanches

Fernando Febá
Enviado por Fernando Febá em 09/08/2015
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