Poema Interminado

Este poema, como veem os glóbulos, está incompleto. As idéias de compaixão, de compreensão tiradas do corpo de um simples poeta não refletem em precisa verdade tudo possível para salvar o mundo. Eu, pobre sendo, tão pequeno nesta praia imensa, preciso de cada um, em sua sala, no seu escritório, em sua prisão...Consulte sua consciência, pesquise em seu nobre coração.Não, não será difícil amigo, também não digo ser fácil. Ajude-me a terminar o poema expondo e agindo perante o certo, faça de tua preciosa e digna vida a extensão de minha folha, usando seus corpos sendo a caneta que tece a mais bela história.

Se inicia...

Hoje é dia de tirar as carcaças,

Se livrar de qualquer máscara que lhe tampe a face,

E olhar ao outro,

Não através de lentes,

Mas sentir no encontro a beleza do sentimento humano.

Hoje, especialmente, é o dia de arrepender-se.

Tocar o próprio peito e arrancar as sombras,

Que presentes estão em seu calabouço.

É hora de dar as mãos e sentir nas veias

O quão simples é o dom de amar,

E que fazer o bem não passa de tratar

À altura os irmãos que não conhecemos.

E esta Noite e este Dia e esta Manhã.

Quando a ponta do espinho da sociedade

Deva ferir a pele de sua moral,

E neste mal,

Acorde o remédio do mundo.

E que nas folhas beira mar cresçam compaixão.

Que o Sol ofereça raios de sabedoria aos injustos.

Que ao beber as águas do mar o sal das mesmas adoce tuas palavras.

Corra! Está acabando.

Desculpe-se com seu querido inimigo.

Adiante-se! Seu erros lhe esperam ansiosos,

Deixando de debruçar-se sobre a cova de seus oprimidos.

Que desçam das montanhas a macieiras parasitas,

Que faças de cada momento o motivo do estado vida.

E Ame e Toque e Perdoe,

Estão agora crianças escravizadas nas minas de carvão.

Neste instante,

Os que buscam teu sopro de vida nas prateleiras dos lixões.

Pense na moça gravida à beira da estrada,

O senhor trabalhador no escuro do canavial,

O Homem Justo atrás das grades movido à Água, Pão e Solidão...

Abrace seu filho,olhe teu sorriso,

Mesmo que este de seu corpo não saístes,

Veja o quão precioso é a sólida existência do ser...

Estenda os galhos de seu amor ao inatingível,

Fazendo da Utopia da felicidade o evento mais possível,

E que seu abraço chegue em cada um

Destes órfãos de mundo.

E Viva e Sinta e Mude...

E Hoje e Agora e Sempre...

Continua...

G Trindade
Enviado por G Trindade em 04/07/2015
Reeditado em 05/07/2015
Código do texto: T5299958
Classificação de conteúdo: seguro
Copyright © 2015. Todos os direitos reservados.
Você não pode copiar, exibir, distribuir, executar, criar obras derivadas nem fazer uso comercial desta obra sem a devida permissão do autor.