MOINHOS DE VENTO

Voce sempre diz:

“Quero a sorte tranquila d’um amor”

Esse desejo – talvez – não te revele

Que:

Sabe lá o que ta por trás disso

Sim!

O enigma e o grande barato da esfinge

Que serpenteia - nem sempre - o seu próprio vício

Pra não deixar que o teu desejo veja

E por isso

Voce não pisca

Nem olha

Nunca vê

Que as mirabolantes cabeças de Medusa

Não vivem só e apenas por uma única razão...

Vivem!

Quem sabe assim...

Voce descubra que o talvez!

Ou quem sabe seja o visgo

Do pra sempre!

Que venham as correntezas de todos os rios

Um sopro uivante dos ventos

Ou a suave leveza das flores

Porque a turbulência-fúria do mar

Deixa...

Deixe que a certeza do sempre

Procure

Vagueie

E cure quem sabe

A agonizante ferida dos nãos!

GuimarãesCampos
Enviado por GuimarãesCampos em 26/06/2015
Reeditado em 01/11/2015
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