Primeira alegria

Li teus versos Poeta,

E passei a amar-te pacificamente...

Divagar as paisagens iam se revelando,

E, mesmo daqui de baixo,

De tão distante,

Eu pude contemplar o esplêndido material

Que molda teu cantar fecundo,

Eu vislumbrei teu Mundo, mas não por mim,

Mas apenas pela imensa grandeza de tua arte maior...

E aqui sinto-me vivo,

Como quem a séculos andasse curvado,

E então recebesse a graça de mirar o céu e o distante

Como quem tivesse sido perdoado para sempre...

Então Tagore,

Eu te abraço com meu espirito ignorante

E te agradeço doando a ti

A primeira alegria do meu coração tempestuoso...

Sei que um dia,

Entre o sem fim dos tempos

Nos encontraremos,

E até lá, estou certo,

Meu Espirito também cantará,

Como tu,

Um amor pacifico e fecundo.

Sebastião Alves da Silva
Enviado por Sebastião Alves da Silva em 14/06/2015
Reeditado em 30/03/2023
Código do texto: T5276431
Classificação de conteúdo: seguro
Copyright © 2015. Todos os direitos reservados.
Você não pode copiar, exibir, distribuir, executar, criar obras derivadas nem fazer uso comercial desta obra sem a devida permissão do autor.