PONTE SEM TRAVESSIA

Espaços confinados da imaginação

São redes de cativeiros da mente

O universo plástico se dissolve na fantasia

A violência vestida no senso comum da língua

O sublime está na dor no prazer aos avessos

É um ex estranho, sem significante

O laço envolta não havia em poesia

Escolas sem paredes e muros

Verdades insuportáveis havia.

O desejo de ostentação no espelho da alma

O duplo sem espelho, a fome sem amor

E o gozo sem sexo, me fazem pensar.

De Poeta das Almas Fernando Febá

Fernando Henrique Santos Sanches

Fernando Febá
Enviado por Fernando Febá em 17/05/2015
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