PONTE SEM TRAVESSIA
Espaços confinados da imaginação
São redes de cativeiros da mente
O universo plástico se dissolve na fantasia
A violência vestida no senso comum da língua
O sublime está na dor no prazer aos avessos
É um ex estranho, sem significante
O laço envolta não havia em poesia
Escolas sem paredes e muros
Verdades insuportáveis havia.
O desejo de ostentação no espelho da alma
O duplo sem espelho, a fome sem amor
E o gozo sem sexo, me fazem pensar.
De Poeta das Almas Fernando Febá
Fernando Henrique Santos Sanches