INFINITAS PROMESSAS DE SÁBADO
Olho-me
(ao espelho)
corpo contido
dentro da pele
da roupa
do quarto
da cidade
do Planeta. . .
Sinto-me
(alma limitada)
pelo tempo
por crenças
censuras
cercas
regras
fronteiras
Descubro-me
(finito)
fora de rumo
de prumo
de centro
de lugar
de ideologias
de mim mesmo. . .
Liberto-me
(em rebuliço)
na manhã de outono bonita
no xícara quente de café
no tênis frouxo no pé
na máquina de fotos pendurada
na feira que me aguarda
no poema reencontrado
nas infinitas promessas de sábado. . .
- por JL Semeador de Poesias, drasticamente reescrito em 04/04/2015 -