VOCÊ; AREIAS AO VENTO.
AREIAS BRANCAS
Teu existir é vida que reges, em
sonho sigo-te além do universo.
Você poeira estrelar, algo pequeno
mas, vive em mim seu sopro seu ar.
Areias nos olhos, suplício, Areias
ao vento, sufoca a gente. Areia;
partículas miúda em clima quente
um banho de chuva, ar refrescante.
Deserto de areia de sede sofres
sem águas, só horizonte, vida
perdida, minha voz rouca, trepida
um pouco, em meios lamentos.
Uma visão, um poço d’água,
uma Nascente. Perecer em secura,
sentir amargura, medir a lonjura,
assim te vejo, assim tão distante.
Tu areias brancas,
teus olhos azuis,
uma miragem,
sua pele queimada
de sol causticantes,
te quero comigo
a todos instantes,
as vezes dourada,
as vezes molhada
assim tão brancas.
Herrero portilho/28/3/2015