VOCÊ; AREIAS AO VENTO.

AREIAS BRANCAS

Teu existir é vida que reges, em

sonho sigo-te além do universo.

Você poeira estrelar, algo pequeno

mas, vive em mim seu sopro seu ar.

Areias nos olhos, suplício, Areias

ao vento, sufoca a gente. Areia;

partículas miúda em clima quente

um banho de chuva, ar refrescante.

Deserto de areia de sede sofres

sem águas, só horizonte, vida

perdida, minha voz rouca, trepida

um pouco, em meios lamentos.

Uma visão, um poço d’água,

uma Nascente. Perecer em secura,

sentir amargura, medir a lonjura,

assim te vejo, assim tão distante.

Tu areias brancas,

teus olhos azuis,

uma miragem,

sua pele queimada

de sol causticantes,

te quero comigo

a todos instantes,

as vezes dourada,

as vezes molhada

assim tão brancas.

Herrero portilho/28/3/2015

Antonio Portilho antherport
Enviado por Antonio Portilho antherport em 28/03/2015
Reeditado em 28/03/2015
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