POESIA BANGUELA
Eu queria fazer uma poesia banguela.
Sem dentes, nem pontes ou implantes.
Que fosse única, assim como única
é a vida.
De gengivas sãs, e cáries mortas,
queria rimas de alegria nesse tempo triste.
Pouca coisa assim.
Nada ortodôntico...sexofônico...
como sexânico é a vida.
E os santos ateus hão de me valer.
Que assim seja.