POESIA BANGUELA

Eu queria fazer uma poesia banguela.

Sem dentes, nem pontes ou implantes.

Que fosse única, assim como única

é a vida.

De gengivas sãs, e cáries mortas,

queria rimas de alegria nesse tempo triste.

Pouca coisa assim.

Nada ortodôntico...sexofônico...

como sexânico é a vida.

E os santos ateus hão de me valer.

Que assim seja.

EDSON PAULUCCI
Enviado por EDSON PAULUCCI em 19/02/2015
Código do texto: T5142044
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