SEMPRE QUASE ASSIM

Então. Eu fico vendo o mundo.

Girar.

E vejo a tontura dos astros.

A amargura dos seres olhantes.

O desprezo dos pobres vilões.

Grandes anões de pernas tortas.

De éticas mortas.

Vejo um mundo diferente.

Que, sempre quase assim, ninguém vê.

Todos enfastiados em espécies, ativos...

cartões corporativos...

e tudo o mais.

E tudo o mais que foi surrupiado.

A lógica do mundo não é a do imundo.

Ela é a mesma, desde que de longe.

A dele é a lógica sem base, sem conceito,

juízo ou raciocínio.

Sempre quase assim, manipulando o poder.

EDSON PAULUCCI
Enviado por EDSON PAULUCCI em 10/02/2015
Reeditado em 11/02/2015
Código do texto: T5132908
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