SEMPRE QUASE ASSIM
Então. Eu fico vendo o mundo.
Girar.
E vejo a tontura dos astros.
A amargura dos seres olhantes.
O desprezo dos pobres vilões.
Grandes anões de pernas tortas.
De éticas mortas.
Vejo um mundo diferente.
Que, sempre quase assim, ninguém vê.
Todos enfastiados em espécies, ativos...
cartões corporativos...
e tudo o mais.
E tudo o mais que foi surrupiado.
A lógica do mundo não é a do imundo.
Ela é a mesma, desde que de longe.
A dele é a lógica sem base, sem conceito,
juízo ou raciocínio.
Sempre quase assim, manipulando o poder.