O GUERREIRO
Ele não se curva
Tampouco o teu discurso
Nem faz beicinho
Pedindo colo!
Chuvas lhe joguem
Lhe doem até o sol
O cara topa qualquer parada
Que venha o dragão!
Que nele?
Soltem os bichos!
Os de mantos-pretos também!
Ele brandi tua afiada adaga
Cobre de sangue a própria carne
Medo?
Pavor?
Nada!
Que luta!
Faz de seu escudo a grade
Tua escuridão é intermitentemente noturna
Mas pro teu coração não há adversidade
Ele nunca fica sozinho!
O teu olhar?
É sempre reto...
Ereto!
Tolos os que pensam que jaz
Apenas um fôlego - agora – o refaz
Contido?
Não!
Esquecido tampouco
Fortalecido!
O teu ritmo curva não faz
Pa-pum!
Pa-pum pa-pum!
Pa-pum pa-pum-pum
Tá de rua
Ta de volta
Em casa...
Continua feliz!