O GUERREIRO

Ele não se curva

Tampouco o teu discurso

Nem faz beicinho

Pedindo colo!

Chuvas lhe joguem

Lhe doem até o sol

O cara topa qualquer parada

Que venha o dragão!

Que nele?

Soltem os bichos!

Os de mantos-pretos também!

Ele brandi tua afiada adaga

Cobre de sangue a própria carne

Medo?

Pavor?

Nada!

Que luta!

Faz de seu escudo a grade

Tua escuridão é intermitentemente noturna

Mas pro teu coração não há adversidade

Ele nunca fica sozinho!

O teu olhar?

É sempre reto...

Ereto!

Tolos os que pensam que jaz

Apenas um fôlego - agora – o refaz

Contido?

Não!

Esquecido tampouco

Fortalecido!

O teu ritmo curva não faz

Pa-pum!

Pa-pum pa-pum!

Pa-pum pa-pum-pum

Tá de rua

Ta de volta

Em casa...

Continua feliz!

GuimarãesCampos
Enviado por GuimarãesCampos em 14/01/2015
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