DA ESSÊNCIA DA POESIA E DA ESSÊNCIA DA VIDA
Por Isabel Rosete
A POESIA - quiçá a mais nobre forma do pensamento e da acção humanas - DIZ, pelas PALAVRAS-DE-ORIGEM, todas as coisas tal como elas SÃO EM SI-MESMAS, porque PENETRA nas ENTRANHAS de tudo o que É, hostilizando as aparências, o parecer-ser, o que convém-ser (sobretudo), seja a POESIA de que natureza for, com ou sem rima, seja qual for a escola, a tendência, ou o movimento a que esteja adstrita. Assim o é, quando da POESIA, apenas, se trata.
A POESIA des-vela a Verdade de todos os tempos e em todos os tempos. É, portanto, INTEMPORAL, ABSOLUTAMENTE ESSENCIAL à Vida e ás nossas vidas concretas, determinadas. A POESIA o nosso alimento vital, o sangue que corre pelo Espírito do Mundo, dos Povos, das Nações, nutrindo o ciclo das gerações que se sucedem, tão-só porque celebra:
1. A Vida em todos os seus aspectos espirituais e materiais;
2. As nossas vidas, tal como elas decorrem quotidianamente, em todas as suas múltiplas vertentes, descrevendo-as, caracterizando-as nos domínios do Pensar e das Emoções, referindo-se, sempre, a nós, como seres humanos reais que somos, em toda a nossa grandeza e/ou miséria;
3. De um modo “claramente visto” (como diria Camões), as nossas Aventuras, Sonhos, Desejos, no Amor, na Dor, no Esquecimento e na Morte, na Alegria e na Tristeza, na Felicidade e na Glória, expondo os encontros e des-encontros que preenchem a nossa Existência de “ANIMAIS RACIONAIS” (assim o disse Aristóteles) - supostamente sensatos, supostamente não votados ao In-humano – mas, também, BICÉFALOS, construtores e destruidores de Mundos, de vidas e da Vida, à qual sempre voltamos.
4. O que somos, em corpo e alma, na sua união e/ou oposição;
5. Os nossos medos, fobias, paranoias, desacatos e/ou obsessões.
Por estas razões, a POESIA nada tem de ABSTRACTO, nada comporta que, directa ou indirectamente, não nos diga realmente respeito como HUMANIDADE. Dentro e fora do HOMEM, a POESIA remete-nos para a Natureza, para o Universo, para a Terra, para os Céus, para os Mares, para os deuses ou para Deus, seja qual for a sua figura ou identidade. Em qualquer dos casos, é sempre de nós, seres circunstancialmente situados num tempo e num espaço, que ela nos fala. É, por isso, o espelho real onde nos podemos Ver, Escutar, Saborear, Cheirar ou Tactear na nossa essência e nos nossos reflexos.
SE O ASSIM É, URGE PERGUNTAR, AGORA E SEMPRE: DE QUE ESTAIS À ESPERA PARA VOS ABRIRDES À POESIA? LEIAM, OUÇAM, A VOZ DOS POETAS E SABEREIS, REALMENTE, O QUE SOIS NA VOSSA VERDADE E/OU MENTIRA!
Por Isabel Rosete
A POESIA - quiçá a mais nobre forma do pensamento e da acção humanas - DIZ, pelas PALAVRAS-DE-ORIGEM, todas as coisas tal como elas SÃO EM SI-MESMAS, porque PENETRA nas ENTRANHAS de tudo o que É, hostilizando as aparências, o parecer-ser, o que convém-ser (sobretudo), seja a POESIA de que natureza for, com ou sem rima, seja qual for a escola, a tendência, ou o movimento a que esteja adstrita. Assim o é, quando da POESIA, apenas, se trata.
A POESIA des-vela a Verdade de todos os tempos e em todos os tempos. É, portanto, INTEMPORAL, ABSOLUTAMENTE ESSENCIAL à Vida e ás nossas vidas concretas, determinadas. A POESIA o nosso alimento vital, o sangue que corre pelo Espírito do Mundo, dos Povos, das Nações, nutrindo o ciclo das gerações que se sucedem, tão-só porque celebra:
1. A Vida em todos os seus aspectos espirituais e materiais;
2. As nossas vidas, tal como elas decorrem quotidianamente, em todas as suas múltiplas vertentes, descrevendo-as, caracterizando-as nos domínios do Pensar e das Emoções, referindo-se, sempre, a nós, como seres humanos reais que somos, em toda a nossa grandeza e/ou miséria;
3. De um modo “claramente visto” (como diria Camões), as nossas Aventuras, Sonhos, Desejos, no Amor, na Dor, no Esquecimento e na Morte, na Alegria e na Tristeza, na Felicidade e na Glória, expondo os encontros e des-encontros que preenchem a nossa Existência de “ANIMAIS RACIONAIS” (assim o disse Aristóteles) - supostamente sensatos, supostamente não votados ao In-humano – mas, também, BICÉFALOS, construtores e destruidores de Mundos, de vidas e da Vida, à qual sempre voltamos.
4. O que somos, em corpo e alma, na sua união e/ou oposição;
5. Os nossos medos, fobias, paranoias, desacatos e/ou obsessões.
Por estas razões, a POESIA nada tem de ABSTRACTO, nada comporta que, directa ou indirectamente, não nos diga realmente respeito como HUMANIDADE. Dentro e fora do HOMEM, a POESIA remete-nos para a Natureza, para o Universo, para a Terra, para os Céus, para os Mares, para os deuses ou para Deus, seja qual for a sua figura ou identidade. Em qualquer dos casos, é sempre de nós, seres circunstancialmente situados num tempo e num espaço, que ela nos fala. É, por isso, o espelho real onde nos podemos Ver, Escutar, Saborear, Cheirar ou Tactear na nossa essência e nos nossos reflexos.
SE O ASSIM É, URGE PERGUNTAR, AGORA E SEMPRE: DE QUE ESTAIS À ESPERA PARA VOS ABRIRDES À POESIA? LEIAM, OUÇAM, A VOZ DOS POETAS E SABEREIS, REALMENTE, O QUE SOIS NA VOSSA VERDADE E/OU MENTIRA!