SOLIDÃO III

Neste silêncio tão grande,

Que me condenei ficar.

Só penso como é possível,

Viver assim tão constante.

Decepções me marcaram.

Por isso eu vivo só.

Falsidades me magoaram.

Sem piedade nem dó.

As tristezas me consomem.

Nem vejo mais uma saída.

Vivo em lágrimas constante

Esperando minha partida.

Vejo as horas passar.

E eu aqui tão sozinho.

Nem sei mais em que pensar

Minha mente é só burburinho.

De solidão são meus dias

A esperança se foi.

As noites são de agonia

Difíceis de suportar.

22/12/2014