METAMORFOSE
(Uma alusão ao poema “Sonho da metafísica” de Paulo U. Krettli)
Olhei-me ontem.
Olhei no fundo dos meus olhos,
Buscando em mim a definição do instante,
Que se expressa nos gestos lentos e catatônicos,
Que se revela nas atitudes mundanas
E em pensamentos sem palavras.
A metamorfose está em mim hoje.
Eternizada nas minhas próprias oposições,
Criando a linguagem comum dos olhos,
Confessando emoções internas e absurdas;
Vozes daquela suavezinha paz íntima.
A metamorfose está em mim hoje.
É neste minuto de contemplação
Que sinto minha existência.
Porém, a amargura me cerca,
Há um vazio incomum que não consigo descrever.
As idéias de amor em sua profundidade,
Uma dor que não dorme.
Escravizo-me no tempo metafisicamente.
O beco está sem saída.
(Uma alusão ao poema “Sonho da metafísica” de Paulo U. Krettli)
Olhei-me ontem.
Olhei no fundo dos meus olhos,
Buscando em mim a definição do instante,
Que se expressa nos gestos lentos e catatônicos,
Que se revela nas atitudes mundanas
E em pensamentos sem palavras.
A metamorfose está em mim hoje.
Eternizada nas minhas próprias oposições,
Criando a linguagem comum dos olhos,
Confessando emoções internas e absurdas;
Vozes daquela suavezinha paz íntima.
A metamorfose está em mim hoje.
É neste minuto de contemplação
Que sinto minha existência.
Porém, a amargura me cerca,
Há um vazio incomum que não consigo descrever.
As idéias de amor em sua profundidade,
Uma dor que não dorme.
Escravizo-me no tempo metafisicamente.
O beco está sem saída.