MINHA POESIA
Minha poesia, agora.
Tem cara de tia.
É feia que dói.
Não tem espelhos,
mas tem espinhas.
É chula, é boba... é banal.
Minha poesia agora,
tem cara animal.
E rosna, e morde...
Não se atreve a acariciar.
Ela só pensa naquilo.
Minha poesia acabou
de acabar...