MINHA POESIA

Minha poesia, agora.

Tem cara de tia.

É feia que dói.

Não tem espelhos,

mas tem espinhas.

É chula, é boba... é banal.

Minha poesia agora,

tem cara animal.

E rosna, e morde...

Não se atreve a acariciar.

Ela só pensa naquilo.

Minha poesia acabou

de acabar...

EDSON PAULUCCI
Enviado por EDSON PAULUCCI em 01/11/2014
Código do texto: T5019925
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