CUBA NÃO TEM CULPA
Hoje eu me sinto
como um verme sem cadáver.
Como um cerne de cedro
sem broquinhas.
Como um poeta destituído.
De palavras, de sentidos,
de rugidos.
Como um idiota que se acha
brasileiro, mas que cubano é!
Valham-me Poetinha, Drummond,
Cecília, Manoel de Barros...
E outros tais. E outros grandes
brasileiros imortais!