Solidão em ciclo
De novo o velho medo da vida
Da vida nada resta de novo
Aceito o ciclo que me arrasta a errar uma centena de vezes
Este ar que parece ser o mesmo de tempos atrás
Eu vivi tanto tanto e ainda
Me assusta o anoitecer
Acorrentada a lembranças do passado
Sobras persistentes
Insistentes a atormentar
Minha meia vida
Não me esforço pra sorrir ou chorar
Aprendi a ser como as pedras
Mas sonho ser imprevisível
Como os temporais
E nessa escuridão sem qualquer caminho
Eu vivo na solidão
Ate que um dia eu me rebele
E descanse