BEM AVENTURANÇA!
A alegria lhe tocou o peito
E bem no centro...
Pra ligar:
O basta!
O chega!
O foda-se!
Duma antiga e infernal perturbação!
Mas...
Outra vez o inevitável lhe veio
E sem – por favor – ao menos pedir
Era ele
Sempre ele
O amor
De novo a pegou de supetão
Logo-logo quando aquele
Coraçãozinho nada mais esperava
E chegou igual brasa...
Incandescente tal qual larva
Vulcão!
Arrebentando as tuas armaduras todas
Ateou fogo em tudinho!
Na saudade
Naquela desesperança
No abandono
Nas mágoas
Nessa infelicidade
Nesse desamor
A dor?
Desacostumou de aprisionar aquela mulher!