Minh’alma voa
Fecho os olhos devagar
Meus pulmões encho de ar
Concentro-me neste assunto
Sinto a beleza do mar
Vejo uma gaivota voar
Minh’alma vai voando junto
Na montanha vejo a neve
Vai minh’alma voando leve
Chegando ao mais alto pico
Sinto estranha sensação
Que faz bem ao coração
Por isto eu me gratifico.
À noite contemplo a lua
Pois minh’alma continua
Pelo espaço a divagar
E neste momento penso
Que estou no azul imenso
No mais bonito lugar.
Minh’alma quando se solta
Vai ao alto, depois volta
Com as energias refeitas
Traz benesses do Universo
Um pouco delas disperso
Vou distribuindo colheitas.
Mas quando pego no sono
Meu ego pobre abandono
Minh’alma ruma ao futuro
Junto de outras almas boas
Que orientam tantas pessoas
Encontro a luz no escuro.