Novamente...Inverno.

As folhas caem,

As plantas gelam,

Vê-se que o inverno chegou mais cedo,

E o que de longe parecia uma flor,

Não passava deslumbrante miragem.

Os pássaros agora cantam um tango fúnebre

E o azul do horizonte se torna lendário

pois ao andar continua a esperar.

inalcançável,inatingível.

O frio domina o andar

e o congela no ontem

Um passado que nunca passa ,

E sim se alastra.

Passando como um vento devastador que se aproxima

rasteiramente em pele de brisa calma.

O fruto que viu naquele galho adoeceu.

O sol que iluminava escureceu.

O longincuo sopro de esperança sessou,

E restaram apenas ossos,

Que o próprio tempo se encarrega de decompor.

E quando Crê que as palmeiras irão esverdear,

Que as flores se porão a brotar,

e o vento soprar versos suaves nos ouvidos,

Desabam estacas novamente em tua frente:

Tua cruz.

Teu inverno,

Sua eterna estação presente.

G Trindade
Enviado por G Trindade em 21/06/2014
Reeditado em 11/11/2014
Código do texto: T4853749
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