Novamente...Inverno.
As folhas caem,
As plantas gelam,
Vê-se que o inverno chegou mais cedo,
E o que de longe parecia uma flor,
Não passava deslumbrante miragem.
Os pássaros agora cantam um tango fúnebre
E o azul do horizonte se torna lendário
pois ao andar continua a esperar.
inalcançável,inatingível.
O frio domina o andar
e o congela no ontem
Um passado que nunca passa ,
E sim se alastra.
Passando como um vento devastador que se aproxima
rasteiramente em pele de brisa calma.
O fruto que viu naquele galho adoeceu.
O sol que iluminava escureceu.
O longincuo sopro de esperança sessou,
E restaram apenas ossos,
Que o próprio tempo se encarrega de decompor.
E quando Crê que as palmeiras irão esverdear,
Que as flores se porão a brotar,
e o vento soprar versos suaves nos ouvidos,
Desabam estacas novamente em tua frente:
Tua cruz.
Teu inverno,
Sua eterna estação presente.