Globo ocular
No contraste da divisão
Do que há e viria a ser
No resvalar da indecisão
Do que não mais querer
O que está por trás do globo ocular
Do nada e tudo que viria a ser
Do que está por se desmembrar
Do que me leva a viver
Onde está o tesouro da minha alma
Onde está o caminhar
Onde me perdi na longa estrada
Passo a me perguntar
O que está por trás do globo ocular
Do nada e tudo que viria a ser
Do que está por se desmembrar
Do que me a viver
Desmedida loucura do que me torna a antonímia,
do que me leva ao pleonasmo da distorção
a metonímia deste refrão
ao que o meu ser só quer vomitar!
ao que o meu ser quer voltar!
ao que o meu ser quer reinventar