Um gesto de amor
Vagando pelo caminho
Um velho segue sozinho
Abandonado, indigente
Distante da própria vida
Procurando por comida
Em situação comovente.
Quando o triste peregrino
Encontra o pobre menino
Lembra que já foi criança
Que sonhava e que vivia
Vida plena e de alegria
Carregada de esperança.
Foi quando o menino então
Deu-lhe um pedaço de pão
Um brilho surgiu distante
Seu coração bate forte
Já não mais pensa na morte
Seu dia fica radiante.
O grande brilho interior
Daquele gesto de amor
Que matou a sua fome
Recordou ao pobre velho
Que está dito no Evangelho:
“Nem só de pão vive o homem”.