Erudição e Ciência
      Acaricio as palavras,  visto-as de purpurina,
     Deixo-as ir, rua abaixo, rua acima a desfilar alegria.
     E se  os deuses permitirem, soprarem sabedoria.
 
     Amo as ideias boas, aqueles insights  que acordam
     Comigo,  campainhas a soar aos meus ouvidos, fazem
     Tanto  barulho  que acordam os meus sentidos.
 
     Os instintos atrevidos,  acordam esbaforidos.
     Mal acordados  podem me expor a perigos.
     Jogar nos braços dos inimigos.
 
     Desconfio da compaixão, do amor, da gratidão.
     Na essência são divinos, na humana criatura  por
     enquanto  são ideais de elevação.
 
    As virtudes não são alentos, aumentam os sofrimentos,
    Fontes de culpas  a  consumir o nosso existir,  ais  e mais  ais!
    Não é culpa de ninguém, somos humanos demais.
 
   Que ciência nos acuda,  senso prático e instintos naturais.
   Sem culpa,  sem medo de ser  bom e ruim.
   Como o sol e como a lua que nos aquecem e iluminam  mesmo  assim.
 
                                                                         Lita Moniz