Acode-me

Oh Mestre, sinto-me tão sem saber como me sinto,

e minha vontade é tão difusa naquilo que quer

que não lanço mais um olhar sobre o horizonte,

nem o oceano imenso meu ser quer mais pensar...

E quando tudo está compreendido, me confundo

assim como quem indo, estar voltando,

assim como quem, cheio de coragem, também teme.

Que não sei mais o caminho por onde vim, nem quero voltar,

E também desconheço onde piso, e para onde vou.

Oh Mestre segura minha mão também, acode-me.

Sebastião Alves da Silva
Enviado por Sebastião Alves da Silva em 13/01/2014
Código do texto: T4647675
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