Saudade sempre
Que saudades desse nome e poesia
Tem rosto e não tem cheiro
Tem palavras sem voz ,um arameiro
Em suas mãos as letras enteiam-se com maestria
Saudade do olhar a ver minha alma
Sincero no silêncio, cúmplice
De um segredo bem guardado
Com juras de amor em noite calma
Saudade do corpo quente intocável
Qual pedra feita de vulcão
Guarda para o encontro o fogo
Incêndio certo e agradável
Saudade da sapiência
Adquirida a custo
De muitas lutas e tempo
E agora nem por isso exausto
Saudade de você
Ardente
Desde outras vidas ausente
Meu ópio de todas as tardes e noites
Saudade