POESIA DESMAMADA

Rebuscar não combina com poesia;

a magia não vem dos dicionários;

não existe sinônimo de flor

e o amor por si mesmo se define...

Um poema só pede o dom sincero

da palavra que flui com singeleza

feito rio que segue seu percurso;

frutos tenros que pendem no pomar...

Deixe o próprio poema se medir

na fluência da sua natureza,

no teor de pureza dos sentidos...

Ou a própria poesia se rimar,

não rimar, não medir, ser feito rama

que se desmama e deixa seu jardim...

Demétrio Sena
Enviado por Demétrio Sena em 09/12/2013
Código do texto: T4605259
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