1969silviamotaprimeironamorado1.jpg 

1969

18 primaveras
e outros tantos verões, outonos, invernos,
num compasso virgem e doce,

de beleza enfeitada aos sorrisos;
mas, uma cadência agridoce
intercalou-se, em semi tom precoce,
a executar a sangue e lágrimas, a ária da morte.

Tu... de tudo, quantas?

Tu... de quantas, quem?
Tu... de quem, qual?
Tu... de qual... quiçá...
Fosse tua - hoje - aquela solidão,
solidão sozinha e solitariamente só,
levaria a minha boca, para beijar a tua.


Sílvia Mota a Poeta e Escritora do Amor e da Paz
Cabo Frio, 3 de janeiro de 2010 – 1h09
Sílvia Mota a Poeta e Escritora do Amor e da Paz
Enviado por Sílvia Mota a Poeta e Escritora do Amor e da Paz em 16/11/2013
Código do texto: T4573569
Classificação de conteúdo: seguro
Copyright © 2013. Todos os direitos reservados.
Você não pode copiar, exibir, distribuir, executar, criar obras derivadas nem fazer uso comercial desta obra sem a devida permissão do autor.