1969
18 primaveras
e outros tantos verões, outonos, invernos,
num compasso virgem e doce,
de beleza enfeitada aos sorrisos;
mas, uma cadência agridoce
intercalou-se, em semi tom precoce,
a executar a sangue e lágrimas, a ária da morte.
Tu... de tudo, quantas?
Tu... de quantas, quem?
Tu... de quem, qual?
Tu... de qual... quiçá...
Fosse tua - hoje - aquela solidão,
solidão sozinha e solitariamente só,
levaria a minha boca, para beijar a tua.
Sílvia Mota a Poeta e Escritora do Amor e da Paz
Cabo Frio, 3 de janeiro de 2010 – 1h09