Penas

 

Não solto o mar que abracei,

O redemoinho em mim não teve vez.

Entrego-me ao imaginário mundo,

Deixo a roleta ditar no girar profundo.

 

Não abraço a inércia da minha'lma, 

Brigo de espada e não me entrego por nada.

A noite deito num travesseiro de penas

Para acalmar as penas incontáveis 

Reprimidas num cofre da sala.