A ALEGORIA DA HORA-GRANDE
Ainda uivam os ventos
A ceia se avermelha
É meia-noite
Sobre os bons e o mal a prata pousa
É hora...
Um troço ruge na escuridão
Misturando o outro ao animal
Parece a iniciação do todo...
A noite grita por medo de sei lá o quê
Só sei...
Que uma parte reza baixinho
Outra metade se esfrega pelo chão
O deus surge
As coisas viram o dia de ontem!