A ALEGORIA DA HORA-GRANDE

Ainda uivam os ventos

A ceia se avermelha

É meia-noite

Sobre os bons e o mal a prata pousa

É hora...

Um troço ruge na escuridão

Misturando o outro ao animal

Parece a iniciação do todo...

A noite grita por medo de sei lá o quê

Só sei...

Que uma parte reza baixinho

Outra metade se esfrega pelo chão

O deus surge

As coisas viram o dia de ontem!

GuimarãesCampos
Enviado por GuimarãesCampos em 30/10/2013
Reeditado em 07/11/2013
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