Balada do amigo imaginário
Nada, menos que real
Disseram-me que não és.
Mas, cá pra nós, meu amigo
Tomei, a sós, tantos cafés?
Será confusão de ficções
De imaginárias imagens
Estás de fato aqui comigo
Ou não passas de miragem?
Contei mais de mil segredos
Juravas juras de irmão,
Meu amigo duvidoso
Com autêntico coração.
Como um filme bizarro
Feito de cárceres de carne
Feito de óssea ilusão
Em desmedida verdade.