Balada do amigo imaginário

Nada, menos que real

Disseram-me que não és.

Mas, cá pra nós, meu amigo

Tomei, a sós, tantos cafés?

Será confusão de ficções

De imaginárias imagens

Estás de fato aqui comigo

Ou não passas de miragem?

Contei mais de mil segredos

Juravas juras de irmão,

Meu amigo duvidoso

Com autêntico coração.

Como um filme bizarro

Feito de cárceres de carne

Feito de óssea ilusão

Em desmedida verdade.

Doce Pierrot
Enviado por Doce Pierrot em 26/10/2013
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