A MORTE DO AVARENTO
(Samuel da Mata)
Chega a noite escura sobre o avarento
De sua soberba se extingue a voz
Todos o desprezam, deixam-no ao relento
Padece sozinha, sua alma atroz
Por suas riquezas querem o seu emborco
Nenhuma companhia no seu desviver
Abreviem a morte, cremem logo o corpo!
É o que, de seus entes, se ouve o dizer
Como erva daninha, sua vida encerra
Palha que esvoaça em meio a ventania
Murcha, seca e morre, cessa a tirania
A viuvez dispara o dividir das terras
Filhos se espedaçam em meio a partilha
São as cópias exatas do rei da matilha
(Samuel da Mata)
Chega a noite escura sobre o avarento
De sua soberba se extingue a voz
Todos o desprezam, deixam-no ao relento
Padece sozinha, sua alma atroz
Por suas riquezas querem o seu emborco
Nenhuma companhia no seu desviver
Abreviem a morte, cremem logo o corpo!
É o que, de seus entes, se ouve o dizer
Como erva daninha, sua vida encerra
Palha que esvoaça em meio a ventania
Murcha, seca e morre, cessa a tirania
A viuvez dispara o dividir das terras
Filhos se espedaçam em meio a partilha
São as cópias exatas do rei da matilha