QUASE RIMAS
ODILON
Não gosto de flores colhidas
Não gosto de pássaros presos
Não gosto de textos sofridos
Não gosto de velas acesas
Apraz-me o fluir da vida
Apraz-me o sabor da liberdade
Apraz-me o amor correspondido
Apraz-me o perdão consolidado
Não se desarranja um jardim
Não se impõe pena sem sentença
Não se torna o sofrimento sem fim
Não se tem do cordeiro descrença