GIRASSÓIS DE BRUÇOS

GIRASSÓIS DE BRUÇOS

ODILON

Não...luz! Não...luz! Não, luz!
Não invadas a nossa redoma fútil
Deixe-nos entregues ao cutelo errante
Ao corte do arado e jogados ao chão

Deixe a tempestade bruta
Arrancar-nos resoluta
E arremessar distante

A confinarmos em vaso fúnebre
Para sádica contemplação
De nossa vida cessante

Oh! Luz... a tua evidência
Desnuda e constrange
Deixe-nos de uma vez !
ODILON BARBOSA
Enviado por ODILON BARBOSA em 08/10/2013
Reeditado em 09/10/2013
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