Penso, logo insisto

Penso, logo insisto

Penso que às vezes sou tolo,

Penso que às vezes não sei o que digo,

Penso que às vezes não sei qual decisão tomar.

Penso que às vezes eu só exagero,

E te afasto do seu devido lugar.

Sei que estou estranho, exagerado,

Esquisito, um tanto arruinado,

Escrevo em telas ao invés de papeis,

Bato teclas ao invés de cinzéis.

Me sinto amargurado,

Como todo boêmio descuidado,

Deixando minha cerveja ficar quente,

Deixando minha louca e apaixonada mente,

Fluir por um caminho sem volta,

Que só vai me fazer sofrer.

Vou criando expectativas,

Me esquecendo daquela aviso,

Que me foi dado por uma amiga.

Sabe de uma coisa?

Estou ferrado, pois sei que agora já estou enrascado,

Pareço um louco, alucinado,

Tentando esconder meus pobres diabos.

E agora só me restam os cigarros,

Que vou engasgando cada vez mais,

Tragando um sonho que talvez nem possa sonhar,

Esperando aquelas palavras gentis, que nunca vão sair,

Aquele sorriso que jamais esqueci,

No meio daquela noite em que eu vi,

Você se desdobrar,

E me dizer que eu não parava de te assustar.

Mas aí agora como fico?

Você volta sempre a falar comigo,

E eu volto nesse monte de confusão,

Me deixando louco, com essa possível paixão (será?).

E agora fico contando os minutos,

Esperando apenas um sim ou não,

Que de você não sei se sai,

Aí agora fico aqui,

Querendo te esperar,

Sonhando com você, sem nem sequer você imaginar...

Minari
Enviado por Minari em 07/10/2013
Reeditado em 30/05/2023
Código do texto: T4515698
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