MASCARADOS

Sou aquilo

Que anda por aí solto

Que vira ou desvira

Corre e nem se cansa tanto

Sou o bicho

Que mostra os dentes

Não pra pose!

Estou pedra azulejada

Barro igual sangue

Ar transparente de vez em quando

Água cristalina nunca pareço!

Mas...

Sou o pó que vem de todos

Que só um dono não tem

Posso hoje ser negro

Ou branco?

Mas preto posso ser também...

Sou a lama nossa incandescente

Que a morte...

E a vida pertence!

GuimarãesCampos
Enviado por GuimarãesCampos em 30/09/2013
Reeditado em 01/10/2013
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