Em guerra com a caneta
Depois de um longo tempo
A caneta pronta pra recomeçar
Um papel branco
Louco para ser enchido
E eu com a ponta suspensa
Esperando as ideias
Um pouco enferrujada
Desgastada nas letras
Faminta por novas palavras
Parece mais uma guerra
A caneta teima em ir pro papel
Os dedos a mantém no ar
E nesse deixa não deixa
A folha vai sendo preenchida
De rabiscos, palavras e neologismos
Em tão pouquísimo tempo
A caneta pronta pra descansar
E eu louca pra continuar.