DE REPENTE AMOR
Já me dói não te achar no display do aparelho,
quando as minhas esperas eram coroadas,
minhas noites vazias, meus nadas, meu sono
se vestiam de sonhos; encanto; magia...
Fazes falta na sombra do quarto minguante
que meu quarto compunha na minha tristeza,
se não vinhas da lua para os meus ouvidos
que bebiam, sedentos, o som dessa voz...
E me falta esperar que viesses de fato
com a tua bagagem repleta de afagos,
a tu´alma e teu tato esparramando afeto...
Não achei que te amasse, que fosse tão teu,
e me perco em meu veto, meu medo, esta fuga
do que tento esconder até mesmo de mim...