Há sempre.
Há sempre uma música ao fundo
O chiado do vento marcando
Uma vontade de gritar ao mundo.
De sair sem destino apenas vagando.
Há sempre uma face rosada
Uma mão afagando os cabelos
Um lábio em outro tentando morada
Um carinho ousado de arrepiar os pelos.
Há sempre um mistério envolvente
Um quê de paixão pousado no ar
Um grilinho que mexe com a gente
Um órgão sentido no peito a pulsar.
Há sempre uma hora que a copada balança,
Que a folha começa a flutuar,
Há sempre luz que a alma alcança.
Não negue. Há sim. Sempre há.
Há sempre uma música ao fundo
O chiado do vento marcando
Uma vontade de gritar ao mundo.
De sair sem destino apenas vagando.
Há sempre uma face rosada
Uma mão afagando os cabelos
Um lábio em outro tentando morada
Um carinho ousado de arrepiar os pelos.
Há sempre um mistério envolvente
Um quê de paixão pousado no ar
Um grilinho que mexe com a gente
Um órgão sentido no peito a pulsar.
Há sempre uma hora que a copada balança,
Que a folha começa a flutuar,
Há sempre luz que a alma alcança.
Não negue. Há sim. Sempre há.