Sonhos.
 
Que a certeza da morte
Não sirva de pretexto.
Que se morra pelos sonhos
E não com eles.
 
Ainda que ao acordar
Finde o devaneio num segundo.
Que não se deixe de ancorar,
A utopia de um justo mundo.
 
Fantasias e vida se misturam.
Feito pedras e concreto.
A vida tem anseios que não duram.
Mesmo efêmeros, sonhar é sempre correto.
 

 
Moacir Luís Araldi
Enviado por Moacir Luís Araldi em 03/08/2013
Reeditado em 20/06/2015
Código do texto: T4417143
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