A alma é uma folha em branco de papel - ( Poemas empíricos )

O homem se humaniza entre os gatos.

Enquanto ele dança nos recantos incógnitos

Poeta vê Deus como uma causa infinita

O que é a natureza pergunta o materialista?

Ela se esconde ou se revela?

Enquanto a alma é uma folha em branco de papel

Como ver o mundo se ele não se vê

E o se o novo incessante fala.

No lugar onde matam as palavras.

O ser é tudo aquilo que ele não continuou

O que ficou imerso sem ser dito

Ele é o seu conflito, o próprio Deus e o Diabo

A fagulha do mundo na boca do corpo.

Ele vive a sua felicidade no além das aparências.

O humano se constitui na forma como ele vê

No incomodo não sentido pelo prazer indizível

Que marca o afeto no feto da fala ensimesmada

Dourado registro de um poema empírico

Repletos de anagramas e paisagens incessantes.

Descobertas na éter idade dos destinos cruzados.

De Fernando Henrique Santos Sanches

Poeta das Almas

Fernando Febá
Enviado por Fernando Febá em 10/07/2013
Reeditado em 03/08/2013
Código do texto: T4380434
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