AOS TRANCOS E BARRANCOS

Como eu ia dizendo,

sigo, por aí, vivendo,

aos trancos e barrancos,

às vezes, com mais,

outras, com menos,

mas, sempre disposto,

sempre com o gosto

de fazer o melhor,

de crer no futuro,

colheita do presente.

 

E, se você, assim não sente.

Puxe um banco e se assente,

reflita por um minuto ou dois,

Tome um café, respire fundo,

abandone o que te prende,

não deixe pra viver depois.

 - por José Luiz de Sousa Santos, o JL Semeador, na Lapa -