Ainda que do olho salte a ilusão.
Que da boca verta a fragilidade.
Mesmo que só voe a imaginação.
A busca é constante pela saciedade.
 
Ainda que a nuvem esconda o sol.
Que na sombra não se veja vulto.
Conserva-se a alma em formol.
Mata-se o corpo em um minuto.
 
Ainda que o galho balance o canto.
Dos Uirapurus tão festejados.
O mato permanece à beira do pranto.
Ficam os terrestres voam os alados.
 
Ainda que o fermento negue crescimento.
A levedura esta depositada.
Mesmo que a mente aceite o consentimento
Não se guia só e de mãos atadas.
Moacir Luís Araldi
Enviado por Moacir Luís Araldi em 28/06/2013
Reeditado em 20/06/2015
Código do texto: T4363162
Classificação de conteúdo: seguro
Copyright © 2013. Todos os direitos reservados.
Você não pode copiar, exibir, distribuir, executar, criar obras derivadas nem fazer uso comercial desta obra sem a devida permissão do autor.