Desconfiança

Eu e os meus equívocos.

Resolvemos conversar.

Perguntei porque ele agia.

Tantas vezes sem pensar.

E ele equivocou-se.

Tentou me ludibriar.

Mas dessa vez

lhe dei uma rasteira.

Ele não conseguiu me equivocar.

Ficou bem quietinho.

Num canto a implorar

Que eu mudasse esse gesto.

E assim permaneceu a discursar.

Mas, não escutei seus argumentos...

pois tudo seu era, e é duvidoso.

Segui meu novo caminho.

Talvez menos ardiloso.

Giovânia Correia
Enviado por Giovânia Correia em 12/06/2013
Código do texto: T4337017
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