Desconfiança
Eu e os meus equívocos.
Resolvemos conversar.
Perguntei porque ele agia.
Tantas vezes sem pensar.
E ele equivocou-se.
Tentou me ludibriar.
Mas dessa vez
lhe dei uma rasteira.
Ele não conseguiu me equivocar.
Ficou bem quietinho.
Num canto a implorar
Que eu mudasse esse gesto.
E assim permaneceu a discursar.
Mas, não escutei seus argumentos...
pois tudo seu era, e é duvidoso.
Segui meu novo caminho.
Talvez menos ardiloso.