Eterna companheira
A solidão? Acostumado que sou, não tenho-a como inimiga, mas sim, faço dela uma companheira.
Juntos, olhamos a luz das estrela, brindamos o infinito, navegamos nos mares da ilusão, onde afogo todas minhas angústias. De noite, quando o breu me consome e tudo faz-se igual na imensidão da negritude, é a solidão quem me abraça, quem me acolhe... É nela também, que eu me sinto completo e arranjo forças pra sempre seguir em frente. Sei que quando não me restar mais nada, mais ninguém, ainda terei a solidão a me acompanhar. É por isso que a escolhi. E dela não abro mão jamais.