Por hoje basta

Por hoje basta o meu sono desdenso

Que me exaustou tanto rir

Aos teus desvios controlados dos teus olhos cor de serra.

Pois em sonho, serro-me as pálpebras

À força que apertaria meu acordado coração.

Domo meus instintos à custa de um rosto corado

Minha face ao teu rosado.

Não me falta o sabor do ofegar

Teu abraço tão bem eternamente ausente.

Sempre exagerado o meu conhecer, cativante

Assim espero, nobre exceção

Que as surpresas não caibam aos anjos

Tome-me um pouco do meu ar mentiroso carnal

À tua leve disposição

Sente-se ao meu lado e permita seu riso descansar do teu conter.