A ROSA
A rosa brotou no meu peito,
derramando ao vento suas pétalas,
por um arco íris de desejo,
de contemplar a natureza feminina,
vivendo o esquecer do beijo,
que apagou o tempo,
incomunicável para as almas,
ligadas corpo a corpo
desejadas na tarde infinidade,
das amanhãs que são noites claras,
na clareza do dia,
nasce a poesia,
o crepúsculo antecede o amanhecer,
o arrebol reluz o espelho da fantasia,
a rosa traduzindo o vermelho da vida.
( Fernando Henrique Santos Sanches) Poeta das Almas