NÃO ABRO MÃO

Posso sentir uma saudade infinita
Podendo cair num choro profuso,
Daqueles que nem a alma cogita
Em noites de agouros e dor.
Posso me deixar cair em tentação
Levado pelos alvitres de teu olhar
Que me rodeava com atenção
Em apelos do desejo sem pensar.
Posso até não conter meu coração
Nesta taquicardia providencial
Ao sentir teu perfume em minha mão
Após um toque com intenção crucial.
Posso deixar minha alma confusa
No difuso aparte de minha carne,
Mas não cederei aos beijos que usas
Para corromper meu corpo cerne.
Por mais que queiras um todo
Não cederei aos encantos vis,
Não abro mão dos meus sonhos,
Não abro mão dos meus planos,
Não abro mão da minha vida a ti.
Não abro mão dos prazeres,
Das minhas vontades,
Dos meus afazeres
E minhas verdades.
Léo Pajeú Léo Bargom Leonires
Enviado por Léo Pajeú Léo Bargom Leonires em 06/05/2013
Reeditado em 14/05/2013
Código do texto: T4277352
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