Caderno dos sonhos

Degustando o néctar dos instantes poéticos, ao alvorecer das tardes nos rios que correm perto da idílica infância dos sonhos genuínos.

Eu vou colhendo a rosa e provando do seu arpoador de seu perfume entre seus seios encantados como os contos das noites

de verão.

Desvelada na sua intimidade pela brancura de sua nudez acariciada, tocada no mais ínfimo diáfano desejo.

Florescendo, em chuva flores, como se no canto da sala houvesse quadros

em que a alma se visse pela passagem.

A imaginação abre a recreação de outras possibilidades, no segundo que se desvanece.

Acarretando o tempo, fazendo abrir ruínas nas presentes edificações das lembranças,

deixadas pelo pó dos restos diurnos matinais, no ínfimo dos

escritos dentro dos poemas marcados de dentro do caderno dos sonhos.

( Poeta das Almas )

Fernando Henrique Santos Sanches

Fernando Febá
Enviado por Fernando Febá em 17/04/2013
Reeditado em 17/04/2013
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