Caderno dos sonhos
Degustando o néctar dos instantes poéticos, ao alvorecer das tardes nos rios que correm perto da idílica infância dos sonhos genuínos.
Eu vou colhendo a rosa e provando do seu arpoador de seu perfume entre seus seios encantados como os contos das noites
de verão.
Desvelada na sua intimidade pela brancura de sua nudez acariciada, tocada no mais ínfimo diáfano desejo.
Florescendo, em chuva flores, como se no canto da sala houvesse quadros
em que a alma se visse pela passagem.
A imaginação abre a recreação de outras possibilidades, no segundo que se desvanece.
Acarretando o tempo, fazendo abrir ruínas nas presentes edificações das lembranças,
deixadas pelo pó dos restos diurnos matinais, no ínfimo dos
escritos dentro dos poemas marcados de dentro do caderno dos sonhos.
( Poeta das Almas )
Fernando Henrique Santos Sanches