Amanhã nunca se sabe

Hoje o tempo veio me falar

Que a essência de seu olhar é deserto

Deserto porque você não percebe o ciclo das estações

Passa a primavera, como também passa a melancolia dos verões

Hoje o espaço veio me mostrar

Os astros que brilham

Eles giram pela órbita da insanidade

Até voltarem para o longo caminho da eternidade

E o que se pensar de tanta desordem?

Vivo incompreendido e perdido para você

Sobrevivo a tantas leis que não criei

Nós nesse ciberespaço como famintos

Mas é na rua que estão os verdadeiros famintos

Quase todos debilitados e fracos, todos pobres, tratados como podres

O mundo gira, gira o mundo, será que vai parar de girar?

Amanhã nunca se sabe

Hoje a luz veio me revelar a liberdade

Liberdade que faz voar para uma outra estação

Ícaro Ribeiro
Enviado por Ícaro Ribeiro em 10/04/2013
Código do texto: T4234459
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