INSINUANTE

Confesso que quando te vi

Com seu vestido transparente,

Tomou-me um enorme frenesi,

Deixou meu sangue mais quente!

Como pode uma roupa,

Deixar ver tanta beleza,

Despertar vontade louca,

De tocá-la, com certeza.

E você também sabia

O que estava a provocar,

Porque insinuava e insistia

Queria mesmo matar!

E, assim, você desfilava,

Mostrando seu sacolejo,

Despertava em quem olhava,

Algo de muito desejo.

Mas veja a grande ironia,

Que você vivia, também,

Insinuante a quem te via,

Mas não era de ninguém!

Daniel L Oliveira - Ilha Solteira/SP - 06/04/2013 – 11:50h

Daniel L Oliveira
Enviado por Daniel L Oliveira em 06/04/2013
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