Confio-lhe
Entrego-lhe às rugas de tuas mãos
A minha eternidade
Partirias entre as vendas de deixar-te
Cuidar das minhas certezas
Sem nem espiar
Forte e seguro
Como se fosse eu mesmo a mediar meus passos
Que levam-me em frente
Guiados pelas tuas direções
Confio-lhe as quedas
Da certeza que meus joelhos não sairão ralados
E limpas, as palmas das minhas mãos
Irão te cumprimentar
Mais uma vez
Como se não soubesse se deveria agradecer
Ou apenas contar de novo.